Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A violação de bagagens e furtos, especialmente as de passageiros que retornam à Brasília, de viagens ao exterior, figuram entre as principais queixas recebidas no posto de atendimento do Juizado Especial de Pequenas Causas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Servidores do juizado informaram que a cada dez bagagens desses passageiros pelo menos três são violadas.
Segundo os servidores, o aumento em cerca de 30% no número de ocorrências desse tipo, desde o início do ano, tem causado preocupação. Para evitar essas ocorrências, a recomendação é que os clientes não coloquem, nas malas, as compras feitas no exterior, especialmente equipamentos eletrônicos como filmadoras, computadores e máquinas fotográficas.
Os plantonistas do tribunal alertam, também, para a necessidade das pessoas sempre guardarem as notas fiscais de compras feitas no exterior. Isso facilita a devolução dos valores dos bens furtados das bagagens pelas companhias aéreas.
Os servidores do TJDF dizem que são comuns as reclamações de passageiros que têm suas malas violadas, mas não têm mais as notas fiscais dos produtos comprados lá fora. Eles alertam que, quando isso acontece, cria uma dificuldade ao juizado especial para a abertura de processo, uma vez que fica a palavra do passageiro contra a da companhia aérea.
Outras reclamações frequentes, especialmente no fim de ano, são o extravio de bagagens, também com maior frequência nos voos internacionais; o overbooking, venda de passagens acima da capacidade suportada nos aviões; e, mais recentemente, o roubo, pela internet, de milhas acumuladas pelos clientes das empresas de aviação.
Hoje (31), o Aeroporto de Brasília manteve o fluxo normal de embarques de passageiros, como ocorreu praticamente em toda semana. Funcionários das principais companhias aéreas que operam no aeroporto informaram que o maior volume de atendimento se concentra nos horários que vão das 7h30 às 10h e das 17h às 20h.
Na dúvida, passageiros que embarcaram hoje para diversas capitais compraram suas passagens com bastante antecedência. “Eu comprei a passagem da minha mãe há três meses para me precaver e escolhi o dia 31 por estar mais barata”, disse Sérgio Bruno Aguiar. As pessoas ouvidas pela Agência Brasil mostraram-se surpresas pela facilidade tanto na realização do check-in quanto no despacho das bagagens.
Edição: Lana Cristina