Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As urnas eletrônicas que serão usadas no plebiscito de consulta sobre a divisão do Pará neste domingo (11) estão programadas para exibir duas perguntas. A primeira pergunta será: Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós? O eleitor deverá digitar 55, se a resposta for Não e 77, se a resposta for Sim. Em seguida, aparecerá no painel a pergunta: Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás? A resposta será com a mesma sequência numérica de votação da primeira pergunta.
O eleitor que não tiver interesse em votar em qualquer uma das quatro opções pode optar por usar a tecla “branco” da urna. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é registrado apenas para fins de estatística e não tem qualquer valor.
No dia da votação, o eleitor deverá apresentar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, certificado de reservista, Carteira de Trabalho ou carteira de habilitação. A Justiça Eleitoral também sugere que o eleitor leve seu título para facilitar a identificação da seção de votação.
Alguns eleitores têm a prerrogativa de passar na frente da fila, como os maiores de 60 anos, os doentes, os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, as mulheres grávidas e lactantes, os policiais militares em serviço, os juízes e servidores da Justiça Eleitoral e os promotores eleitorais.
Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com o auxílio de pessoa de sua confiança para votar, mesmo que não tenham feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral. No caso dos deficientes visuais, as urnas estão equipadas com o sistema Braille.
O TSE distribuiu 18 mil urnas (incluindo as reservas para substituição em caso de defeito), que serão usadas em 14.281 locais de votação. A ideia é que os resultados sejam conhecidos a partir das 22h (23h do horário de Brasília). As grandes distâncias do estado e a dificuldade de acesso a locais isolados não deverão atrasar a apuração dos votos, uma vez que a consulta contará com o sistema de tráfego de dados via satélite usado nas eleições gerais de 2010.
Caso haja falha nas urnas – que continuam funcionando mesmo que haja queda de energia – a seção adotará a votação por cédulas de papel. A de cor amarela tratará sobre a criação do Tapajós e a branca terá a pergunta sobre a criação de Carajás. Cada cédula terá o espaço para o Sim e para o Não, e ficará dobrada de forma a garantir o sigilo do voto.
Edição: Rivadavia Severo