Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Depois de 20 dias do lançamento do programa SOS Emergências pelo governo federal, o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), instalado no Hospital Municipal Miguel Couto e no Hospital Estadual Albert Schweitzer, ambos no Rio, tem até o dia 8 de dezembro para apresentar um diagnóstico inicial das unidades, apontando as primeiras medidas a serem adotadas no setor.
O diretor-geral do Miguel Couto, Luiz Alexandre Essinger, adiantou que a emergência da unidade vai ser reestruturada, visando ao acolhimento do paciente e à redução do tempo que ele aguarda para ser atendido. “O dinheiro é importante, mas o programa não é só colocar dinheiro, além do dinheiro para a compra de equipamentos, também é feita uma reestruturação do atendimento", disse.
Ainda de acordo com o diretor do hospital, os profissionais que atuam na emergência receberão qualificação, a partir dos novos métodos de trabalho que serão implantados na unidade. Segundo ele, um grupo de saúde composto por enfermeiros, auxiliares e representantes do serviço social será encarregado de identificar a prioridade no atendimento do paciente que chegar à emergência.
Para dar início ao programa, o Ministério da Saúde liberou recursos de R$ 3,6 milhões para o hospital aplicar na realização de obras e aquisição de novos equipamentos, que serão definidos após avaliações feitas pelo núcleo. O grupo é formado pelos coordenadores dos serviços de urgência e emergência das unidades e centrais de internação e por um representante do gestor local.
Lançado em Brasília no dia 8 de novembro pela presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa será implantado em mais oito capitais: Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (BH), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS).
O S.O.S Emergência é uma estratégia do Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, que vai qualificar a gestão e o atendimento nas emergências de grandes hospitais do país que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O planejamento é para que até 2014, o programa chegue às 40 maiores unidades de saúde brasileiras.
Edição: Graça Adjuto