Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje (28) que a Lei Geral da Copa de 2014 deverá ser votada até o final deste ano, na Câmara dos Deputados. Ele participou hoje, no Rio de Janeiro, da abertura do Soccerex 2011, uma das maiores feiras de negócio do futebol mundial.
“A previsão é que [a lei] seja votada pela Câmara neste ano. Mesmo que o Senado só vote, no próximo ano, já teremos uma referência, um marco legal, que vai orientar as posições do governo e dos organizadores”, disse Rebelo.
Entre as questões que a lei deverá abordar estão a concessão da meia-entrada nos jogos da Copa para idosos e estudantes e a venda de cerveja dentro dos estádios. Essas propostas não são vistas como “questões delicadas” pelo ministro. “Há uma boa vontade tanto da parte do governo quanto da parte da [Federação Internacional de Futebol] Fifa e do Congresso Nacional, em administrar e encontrar uma solução adequada para todas as diferenças.”
O ministro também disse que enviará à Casa Civil da Presidência da República, nos próximos dias, o texto do projeto que cria o Departamento Antidoping no Ministério do Esporte. Segundo Aldo Rebelo, o envio da proposta à Casa Civil já foi autorizado pela presidenta da República, Dilma Rousseff.
Perguntado sobre a possível nomeação do ex-jogador Ronaldo Nazário (o Fenômeno) para presidir o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o ministro também disse que o governo federal continuará colaborando com o comitê, independentemente das mudanças que possam ser feitas na direção do órgão.
“O governo não pode nem deve interferir ou fazer apreciação dos indicados para ocupar essa função. Nossa relação até agora com o senhor Ricardo Teixeira [atual presidente do Comitê] tem sido de respeito, de cooperação e continuará sendo enquanto ele ocupar essa função no comitê organizador local”, disse.
O ministro também disse que as obras dos estádios da Copa estão dentro do cronograma previsto, com exceção da arena de Porto Alegre. “Há uma diferença entre os conselheiros do Internacional, que terão que assinar o contrato, mas creio que, se não houver mais atrasos na decisão, é possível recuperar também esse tempo”, disse.
Edição: Talita Cavalcante