Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse hoje (25) que o leilão de energia A-5 está garantido com a oferta de empreendimentos de energia eólica e biomassa. A presença de termelétricas não está garantida.
Nesta semana, a Petrobras disse que não poderá garantir o fornecimento de gás para as usinas termelétricas que participariam do A-5. Por isso, as usinas termelétricas não devem participar do leilão, marcado para 20 de dezembro.
Estavam previstos para participar do leilão 34 projetos de termelétricas a gás natural, com a oferta de 12,8 mil megawatts (MW), ou seja, mais da metade dos 24 mil MW que seriam oferecidos.
Já entre as usinas hidrelétricas que se inscreveram, nem todas conseguiram a licença ambiental para a participar do leilão. Apenas as usinas hidrelétricas do Rio Parnaíba, na divisa do Piauí com o Maranhão, já tinham licenças. As demais ainda estão aguardando o documento.
A Usina São Manoel, no Rio Teles Pires, na divisa de Mato Grosso com o Pará, não participará, porque não conseguirá a licença a tempo. “Estamos na esperança que tenha [a participação no leilão] das usinas do Parnaíba, Cachoeira Caldeirão, no Amapá, São Roque [em Santa Catarina] e, quem sabe, Sinop [em Mato Grosso], que a gente ainda não descartou de todo”, disse Tolmasquim.
As usinas de biomassa, a bagaço de cana-de-açúcar e a cavaco de madeira, e eólicas, juntas oferecerão 8,3 mil MW no leilão.
Edição: Fernando Fraga