Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse hoje (8), em audiência pública na Comissão Especial da Câmara que analisa o projeto da Lei Geral da Copa de 2014, que pode ser considerado arrogante, mas que o seu papel é fazer com que a Copa seja realizada. Ele pediu que sejam cumpridos os compromissos assumidos no governo anterior, quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa de 2014, e que foram renovados em acordo com a entidade em 2009.
Valcke acrescentou que “fazer o papel de mau” não é confortável, mas lembrou que tem de cumprir sua missão para que, no futuro, o evento seja lembrado como a Copa que o Brasil organizou e não a Fifa..
“Mesmo que minha atitude seja desagradável e chamada de arrogante, não posso dizer que tudo está correto quando não está correto”, disse Valcke. Ele criticou a Lei Geral da Copa, em discussão na Câmara, mas disse que ela foi feita de acordo com a legislação que existe no Brasil. Explicou que essa é uma opinião “pessoal” e não da Fifa, pois foi feita em conjunto pela entidade e o governo brasileiro.
Edição: Graça Adjuto