Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A comissão de sindicância criada em agosto para apurar irregularidades no Ministério da Agricultura sugeriu a abertura de processo administrativo contra nove servidores da pasta. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o ministro interino, José Carlos Vaz, aprovou, na última sexta-feira (4), as recomendações e fez algumas determinações em um Termo de Julgamento sobre o relatório da comissão.
Formada por integrantes da Advocacia-Geral da União e do próprio ministério, a comissão também indicou o nome de mais oito pessoas, com ligações com o ministério, mas sem vínculo trabalhista com a pasta, para ter suas ações apuradas.
Vaz determinou que seja submetida à Controladoria-Geral da União (CGU) a decisão de abrir ou não o processo administrativo contra os servidores e que sejam encaminhado à CGU, à Polícia Federal e ao Ministério Público o resultado do relatório final sobre a apuração, com as providências tomadas em relação aos envolvidos.
O ministro interino também solicitou à assessoria jurídica uma análise técnica sobre o ressarcimento de valores pagos no contrato com a Fundasp/PUC para cursos e capacitação de funcionários.
O Ministério da Agricultura foi alvo de denúncias que acabaram levando à queda do ex-ministro Wagner Rossi, em agosto. Entre as denúncias veiculadas na imprensa antes da saída de Rossi, estava a atuação do lobista Júlio Fróes dentro do ministério, para participar da redação de editais de licitação para a contratação de serviços por parte do órgão público.
Edição: Lana Cristina