Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As eleições regionais na Colômbia ocorreram ontem (30) em clima de tensão e apreensão. Sete guerrilheiros das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram mortos em combates por militares do Exército. Os colombianos foram às urnas para escolher 32 governadores e 1.102 prefeitos, além de 418 deputados, 12.063 conselheiros municipais e 4.627 representantes de bairros.
Na tentativa de garantir a ordem e a tranquilidade, aproximadamente 330 mil policiais e soldados foram deslocados em todo o país. O ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, confirmou que além dos sete mortos, três guerrilheiros foram presos, sendo que um deles ficou ferido. Segundo o ministro, as ações dos guerrilheiros demonstram “uma atitude ofensiva” das Farc em todo o país.
Para o comandante do Exército, general Sérgio Mantilla, os embates foram provocados porque houve informações de que integrantes das Farc “pretendiam desestabilizar” as eleições regionais na Colômbia. "Tivemos a informação que os bandidos queriam desestabilizar as eleições e as tropas neutralizaram o grupo", disse ele.
Uma das queixas da população da Colômbia é o temor causado pelos grupos armados que atuam no país e tentam manter influência na política nacional e regional. Apesar das mortes e prisões, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que as eleições de ontem foram as “mais tranquilas” dos últimos quatro anos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da Presidência da República da Colômbia//Edição: Graça Adjuto