Priscilla Mazenotti e Marcos Chagas
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - Principal responsável pela construção da aliança que elegeu a presidenta Dilma Rousseff nas eleições do ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuará a ser peça fundamental na costura de coligações para as eleições municipais de 2012. A avaliação foi feita pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
“Não muda absolutamente nada [o diagnóstico de câncer]. O Lula não está morto, nem debilitado. Ele tem uma doença, que é curável, e em três meses vai estar bom”, disse.
Lula começa hoje (31) o tratamento contra um câncer na laringe, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Vaccarezza lembrou que, até fevereiro, o “período é de baixa na política”. Até lá, a expectativa é que Lula retome as atividades normalmente. “Ele está participando, está presente e dá opinião. Temos, agora, de ver como ele reage à primeira sessão de quimioterapia”, destacou.
Na quinta-feira (27), durante sua festa de aniversário, Lula reclamou de rouquidão excessiva nas últimas duas semanas e foi aconselhado por Roberto Kalil, seu médico particular, a fazer uma consulta. Os primeiros exames foram feitos na sexta-feira (28) e, no sábado (29), ao retornar para complementar o procedimento, recebeu o diagnóstico.
Edição: Talita Cavalcante