Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O combate à fome e à miséria é tema constante das conversas da presidenta Dilma Rousseff e das autoridades brasileiras no exterior. Na viagem que fez semana passada à Bélgica, Bulgária e Turquia, Dilma reiterou que o crescimento econômico só é possível por meio do equilíbrio social e da preservação dos direitos essenciais, como alimentação, educação e saúde.
Na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, em setembro, a presidenta também defendeu a busca por parcerias para combater a fome e a miséria no mundo. No último dia 4, em Bruxelas, na Bélgica, Dilma se propôs a firmar acordos com a União Europeia para executar programas de transferência de renda em países africanos.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que coordena os programas de transferência de renda, é constantemente procurado por autoridades estrangeiras em busca de informações sobre a política social desenvolvida no Brasil. Eleito recentemente presidente do Peru, Ollanta Humala veio a Brasília e elogiou as políticas públicas brasileiras.
Pelo levantamento da organização não governamental (ONG) ActionAid, divulgado hoje (10), o Brasil lidera a lista dos países que mais combatem a fome. Os investimentos na agricultura familiar levaram o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.
A ONG sugere que o G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, nos dias 3 e 4 de novembro, em Cannes, na França, comprometa-se a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.
Edição: Graça Adjuto