Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O incêndio ocorrido na capela histórica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no campus da Praia Vermelha, em março deste ano, foi acidental. É o que mostra o resultado de perícia criminal feita pela Polícia Federal, segundo informações divulgadas hoje (4) pelo Ministério Público Federal (MPF).
Segundo o MPF, o fogo se alastrou a partir do telhado da capela, quando um funcionário da empresa que a reformava tentava reparar uma calha de metal, usando um maçarico.
O MPF prorrogou o prazo do término das investigações por mais 90 dias. Apesar de o incêndio ter sido acidental, não estão descartados os crimes de incêndio culposo e de dano culposo ao patrimônio histórico.
De acordo com o MPF, a técnica de usar maçarico para reparar a calha foi equivocada, uma vez que poderia queimar materiais do entorno. Além disso, o extintor de incêndio localizado na capela estava “mal localizado” e em um local de “pouco alcance”.
O MPF também pediu ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que avalie o prejuízo causado pelo incêndio e à UFRJ que forneça toda documentação relativa ao serviço de restauração.
Edição: Juliana Andrade