Renata Giraldi
Enviada Especial
Bruxelas (Bélgica) – No único dia livre em Bruxelas, a presidenta Dilma Rousseff aproveitou ontem (2) para andar a pé pela cidade. Ela caminhou pela Grand-Place, a praça central da capital belga, que é considerada uma das mais belas do mundo. No local, está a casa do rei Alberto II. Ao caminhar pela praça, Dilma conversou com turistas brasileiros que pediram para tirar fotos ao lado dela.
Antes de andar a pé pela cidade, a presidenta visitou o Museu Magritte, que reúne parte das obras de um dos principais artistas plásticos surrealistas belgas – René Magritte (1898-1967). Ela passou cerca de uma hora e meia no museu, acompanhada pelos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social) e Ana de Hollanda (Cultura).
Dilma fica em Bruxelas até amanhã (4) no fim da tarde, quando segue para a Bulgária. Mas no pouco tempo em que ficará na Bélgica terá agenda lotada. Amanhã (4), ela abre a 23ª edição do maior festival de artes da Europa, o Europalia, que este ano homenageará o Brasil. Ao longo de três meses e meio, serão apresentados 130 shows, 60 apresentações de dança e 40 de teatro, 20 exposições de artes visuais e 80 conferências literárias, distribuídos por cinco países: Bélgica, Luxemburgo, França, Alemanha e Holanda.
O tema da primeira reunião de hoje (3) é a Copa do Mundo de 2014. Em pauta, algumas dúvidas da Federação Internacional de Futebol (Fifa) sobre a Lei Geral da Copa, enviada pelo governo há cerca de 15 dias ao Congresso.
Dilma se reúne de manhã com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e dirigentes da entidade para falar sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Lei Geral da Copa. A lei que fixa as regras, normas e condutas para os jogos é alvo de dúvidas e questionamentos por parte da Fifa.
Para a Fifa, é necessário rever a decisão de conceder meia entrada para estudantes e idosos, por exemplo. Também é preciso reavaliar a proibição à venda de bebidas alcoólicas nos estádios nos dias de jogos. Esses são alguns pontos de divergência entre as autoridades brasileiras e a Federação Internacional de Futebol, segundo especialistas que acompanham as discussões.
Edição: Graça Adjuto//Matéria alterada para acréscimo de informações