Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 2 mil famílias de 12 comunidades pobres do Rio participam neste domingo (11) de mais um exercício simulado de desocupação de áreas de risco em casos de chuva forte. É a terceira simulação desde que foi iniciada em julho, pela prefeitura.
O treinamento ocorrerá simultaneamente em localidades do Complexo da Mangueira, no Engenho Novo, na Tijuca, em São Cristóvão e em Vila Isabel, na zona norte; em Praça Seca, na zona oeste; e em Santa Teresa e no Vidigal, na zona sul.
Na ocasião, uma sirene será ativada indicando a retirada imediata dos moradores das áreas apontadas pelo Instituto de Geotécnica do Rio de Janeiro (GeoRio) como de alto risco. Cerca de 500 pessoas, entre agentes comunitários, de meio ambiente, técnicos da Defesa Civil e voluntários orientarão a população a respeito do acesso aos pontos seguros. Nos locais haverá sinalização indicando a rota.
O sistema também conta com aparelhos celulares cedidos aos líderes comunitários, que receberão, por meio de mensagens, alertas em caso de chuva.
Para o subsecretário de Saúde e Defesa Civil do município, Márcio Mota, as chuvas que causaram transtornos à cidade durante o mês de abril nas comunidades da Tijuca mostraram que a população está, aos poucos, se habituando ao sistema.
”Nós tivemos uma chuva severa em abril e somente em um pluviômetro próximo às comunidades da área da Tijuca, onde foi registrado um índice de 99,6 milímetros de chuva em uma hora, não houve nenhuma ocorrência de feridos ou mortos com o acionamento das sirenes nas 11 comunidades. Algumas pessoas procuraram os pontos de apoio e outras foram para casas de parentes”, explicou.
Desde o início dos treinamentos, 44 comunidades cariocas já participaram das simulações. Márcio Mota garantiu ainda, que até o verão do próximo ano, mais 22 localidades consideradas de risco serão beneficiadas.
Edição: Aécio Amado