Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em meio à crise nuclear, o governo do Japão demitiu o chefe da Agência de Segurança Nuclear, Nobuaki Terasaka, o chefe da Agência de Recursos Naturais e Energia, Tetsuhiro Hosono, e o vice-ministro das Finanças, Indústria e Comércio, Zazuo Matsunaga. As demissões ocorreram cinco meses depois dos vazamentos e explosões radioativas.
O ministro da Indústria e Comércio do Japão, Banri Kaieda, disse que as três autoridades - Terasaka, Hosono e Matsunaga - serão responsabilizadas pela “má administração dos problemas”. O ministro também planeja demitir-se do cargo para assumir a responsabilidade por suas ações.
Em 11 de março, um terremoto seguido por tsunami atingiu de forma mais intensa as regiões do Centro e Nordeste do Japão. Os abalos provocaram danos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, a Nordeste do país, gerando vazamentos e explosões. Dias depois, o governo constatou que o ar, a água e a terra em volta da usina estavam contaminados.
Para evitar o agravamento da situação, cidades inteiras ao redor da usina foram esvaziadas e proibido o consumo de produtos da região. Moradores que trabalhavam no campo estão impedidos de voltar para suas atividades e as crianças e os adolescentes são mantidos em escolas provisórias.
*Com informações da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto