Da Agência Brasil
Brasília - Os servidores da área da saúde do Distrito Federal decidiram terminar a greve que começou no dia dia 27 de junho. A decisão foi tomada em assembleia da categoria depois que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou, por unanimidade, recurso do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Distrito Federal ( Sindsaúde-DF). A Justiça havia determinado o retorno dos servidores ao trabalho na segunda-feira (11) e aumentado de R$ 30 mil para R$ 100 mil o valor da multa diária em caso de descumprimento da decisão.
O presidente do Sindsaúde-DF, Agamenon Torres, minimizou a derrota na Justiça. “Mostramos que não vamos aceitar tratamento diferenciado com as reivindicações das categoria da saúde”, disse ele.
O governo do Distrito Federal (GDF) propôs o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 199 para R$ 304 e a incorporação aos salários, em setembro, de 40% da gratificação por atividade técnico administrativa (Gata). O restante seria incorporado em parcelas até julho de 2013. Além disso, o GDF se comprometeu a implantar o plano de carreira, cargos e salários da categoria, oferecer plano de saúde para os servidores e não cortar o ponto dos grevistas, com a contrapartida da reposição das horas não trabalhadas.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores no DF (CUT-DF), José Eudes Costa, disse que, apesar de a proposta ter sido muito aquém do que os trabalhadores queriam, o movimento foi vitorioso. “Essa proposta foi construída a partir da greve. Sem a paralisação, a categoria não teria proposta”.
Edição: Vinicius Doria