Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O senador Blairo Maggi (PR-MT) é o primeiro da lista do PR para ser ministro dos Transportes, na vaga deixada pelo senador Alfredo Nascimento (PR-AM). A afirmação foi feita pelo líder do partido na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG). “Ele (Blairo) não me oficializou se recebeu ou não o convite para o ministério. Ele seria um bom nome do para o cargo. Mas a confirmação tem que vir da presidenta Dilma Rousseff”.
Portela disse que reuniu-se hoje com o líder no Senado, Magno Malta (ES) e Blairo Maggi para tratar da escolha do nome do partido para o Ministério dos Transportes e que o mais cogitado para o cargo foi o de Blairo. “Ele (Blairo) nos disse que tinha que fazer avaliação sobre questões pessoais e de suas empresas para verificar se poderia ou não assumir o ministério”.
Segundo o líder do PR, há de oito a dez nomes do partido que poderiam ocupar o cargo. No entanto, ele disse que não existe um segundo nome na lista. Segundo ele, os líderes e Blairo deverão se reunir na quarta-feira da próxima semana para continuarem as negociações em torno da sucessão.
O parlamentar informou, ainda, que os líderes na Câmara e no Senado e Blairo aguardam uma convocação da presidenta Dilma Rousseff para tratar da sucessão.
Em relação à resistência ao secretário executivo, Paulo Sérgio Passos, para permanecer à frente do ministério, o deputado disse que Paulo Sérgio é um bom nome, mas que o partido precisa verificar qual é o melhor para o cargo.
O líder também disse que o ex-ministro Alfredo Nascimento e o deputado Valdemar Costa Neto afirmaram que não vão participar do processo de escolha do nome para o Ministério dos Transportes. De acordo com ele, o PR não está magoado com o governo por causa da substituição de Nascimento, “porém há setores do partido que ficaram um pouco desgostosos com a saída de Nascimento”.
Em relação à representação do P-SOL contra o senador Alfredo Nascimento por quebra de decoro parlamentar, Portela disse que o partido está no seu direito constitucional de representar, “mas sem nenhum fundamento, porque Alfredo Nascimento em nada quebrou o decoro. E o P-SOL precisa aprender que a presunção da inocência faz parte da Constituição”.
Edição: Rivadavia Severo