Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em campanha pela reeleição, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, de 66 anos, admitiu hoje (6) que quer continuar no cargo. Na tentativa de obter o segundo mandato, ele enviou cartas aos representantes dos países que estão na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança da ONU. Paralelamente, deverá visitar alguns países, como o Brasil, a Argentina e o Uruguai.
Nos próximos dias 16 e 17, Ban Ki-moon deve visitar o Brasil. O secretário-geral virá a Brasília, mas também pretende visitar outras cidades. Na programação estão previstas reuniões com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Uma das ideias é que Ban Ki-moon conheça projetos de desenvolvimento sustentável e de combate à pobreza no Brasil.
"Foi um enorme privilégio estar na secretaria-geral dessa grande organização. Se for apoiado pelos Estados-Membros, estarei profundamente honrado por servir mais uma vez ", disse ele em entrevista coletiva hoje em Nova York.
"Durante meu mandato, tenho procurado ser um construtor de pontes - entre os Estados-Membros, no âmbito do sistema das Nações Unidas, e entre uma diversidade de parceiros globais. Tentar encontrar um terreno comum é o objetivo central para a obtenção de resultados", acrescentou o secretário-geral.
Em 2007, Ban Ki-moon tomou posse como secretário-geral das Nações Unidas em substituição a Kofi Annan. O mandato é de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o final de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da ONU.
Edição: Juliana Andrade