Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A 45 dias dos Jogos Mundiais Militares, que serão sediados no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 24 de julho, foram lançadas hoje (1º), em Brasília, as medalhas de premiação da competição. Serão cerca de 6 mil atletas de mais de 100 países, que vão competir em 20 modalidades.
Esta é a quinta edição do evento, que ocorre a cada quatro anos, sempre um ano antes das Olimpíadas. A expectativa dos organizadores é que a delegação brasileira, composta por aproximadamente 250 atletas, fique entre as três maiores forças no quadro de medalhas.
“Estamos trazendo atletas de nível olímpico para as Forças Armadas e aumentando o nível dos atletas militares”, explicou o coronel Itamar, do Comitê de Planejamento Operacional dos Jogos Mundiais Militares. Ao contrário de outros países, como a Itália, França e Alemanha, que chegam a ter 40% de suas medalhas olímpicas conquistadas por atletas militares, o Brasil não tem essa tradição.
Com o programa de abrir editais para convocação de atletas de alto rendimento para as Forças Armadas, o presidente da Comissão Desportiva do Exército, general Fernando, acredita que o Brasil se destacará e alcançará outras potências na conquista de medalhas. Nos últimos Jogos Mundiais Militares, sediado em Hyderabad, na Índia, o país não ficou nem entre os 30 primeiros colocados no quadro de medalhas.
O general Fernando também disse que o projeto, que admite esses atletas nas Forças Armadas com o pagamento de salários, dá suporte para que eles se preparem melhor para as Olimpíadas de Londres de 2012 e do Rio de 2016. Apesar do programa estar sendo fortalecido nos últimos anos, ele lembra que a participação de militares brasileiros em Olimpíadas é histórica, sendo do tenente Guilherme Paraense, a primeira medalha de ouro do país, nos jogos de 1920, em Antuérpia, na Bélgica.
Entre os atletas medalhistas olímpicos que compõem a delegação brasileira estão nomes como o de Isabel Swan, da vela, de Tiago Camilo e Ketleyn, do judô, e de Anderson e Waleska, do vôlei. A escolha, em 2007, do Rio de Janeiro, para sediar as competições teve como fator decisivo a estrutura esportiva já montada para os Jogos Pan-Americanos daquele ano.
Edição: Lana Cristina