Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Quem passou de manhã pela Cinelândia, no centro do Rio, pode desfrutar de um café da manhã grátis. Em uma tenda montada na praça, foram servidos leite, frutas, queijos, bolos e pães. O café da manhã coletivo marcou as comemorações do Dia Mundial do Leite, celebrado hoje (1º), e foi patrocinado pelo Sindicato de Laticínios do estado (Sindlat) e pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
As pessoas também puderam fazer exames de pressão arterial e receber dicas de nutricionistas sobre alimentação saudável e a importância do consumo de leite. A desempregada Iraci de Amorim, de 60 anos, aproveitou a iniciativa. “Não custa nada tomar leite. Leite faz bem à saúde. Se fosse mais barato eu comprava mais. O leite já esteve mais barato, hoje está caro”, reclamou.
A funcionária pública Maria Helena Feliciano, de 58 anos, ressaltou que o leite faz parte do cardápio diário da família. “Eu tenho artrose e tomo leite desnatado. Eu gosto muito e tenho que tomar bastante leite. O médico recomendou, é bom para os ossos e para o intestino. Eu tomo leite puro de manhã todo dia e, à noite, tomo um copinho morno para dormir”.
O economista da Fundação Getulio Vargas André Braz disse que o preço do leite é influenciado por fatores climáticos. “O inverno começa e, com a seca, o volume de captação de leite diminui. Nos últimos dois meses, o preço do leite subiu mais de 3%. Porém, a taxa acumulada dos últimos 12 meses, de junho de 2010 até maio de 2011, ficou em apenas 1,74%”.
Segundo o Sindlat, o sul fluminense é o maior produtor de leite do estado, sendo o município de Valença o campeão de produção. O estado do Rio não é considerado um grande produtor de leite. Por ano, são produzidos 600 milhões de litros, que representam apenas 25% do consumo do estado.
Edição: Vinicius Doria