Da Agência Lusa
Brasília – Uma juíza de Nova York determinou hoje (16) a prisão preventiva do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e recusou libertá-lo sob o pagamento de fiança de US$ 1 milhão. Ele é acusado de crime sexual por ser denunciado por uma camareira de hotel de abuxo sexual.
O fato ocorreu na madrugada de sábado (14). Segundo a camareira do hotel onde Strauss-Kahn estava hospedado em Nova York, ele tentou violá-la e sequestrá-la. Ela contou que Strauss-Kahn saiu nu do banheiro enquanto ela limpava a suíte de luxo do hotel, que custa US$ 3 mil por noite.
Strauss-Khan, de 62 anos, é casado e foi preso no sábado à tarde, quando já estava sentado na primeira classe de um avião da Air France prestes a decolar para Paris.
Um porta-voz da polícia de Nova York, Paul Browne, disse que as acusações foram feitas por uma mulher de 32 anos de origem africana, que trabalha como camareira no Hotel Sofitel.
O diretor-geral do FMI era considerado um possível candidato à Presidência da França pelo Partido Socialista.