Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo ampliou a estrutura de detecção do vírus da dengue no estado. O método PCR em Tempo Real está sendo usado também no laboratório regional do Instituto Adolfo Lutz em São José do Rio Preto, no interior paulista.
Desde de 2010 a técnica de PCR, que permite identificar o vírus em até dois dias, era usada na sede do instituto, na capital paulista. O exame convencional pode levar até dez dias para apontar a contaminação pela doença.
Segundo a coordenadora de Controle de Doenças da secretaria, Clelia Aranda, a intenção é que em pouco tempo o laboratório de São José do Rio Preto esteja apto para atender outras regiões do interior, como Araçatuba e Barretos.
Clelia ressaltou que a circulação do tipo 4 do vírus da dengue inspira cuidados redobrados. “Quando começa a circular um sorotipo em que a maioria da população não tem anticorpos eu posso ter um número de casos importante”, alertou. Até o último dia 12, a região de São José do Rio Preto havia registrados dez casos de dengue tipo 4.
A dengue tipo 4 é causada por um tipo diferente de vírus, mas tem os mesmos sintomas: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor nos olhos, indisposição geral, manchas avermelhadas pelo corpo, náuseas e, em casos mais graves, sangramentos. O vetor transmissor da dengue tipo 4 é o mesmo do das outras formas da doença, o mosquito Aedes aegypti.
Edição: Rivadavia Severo