Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, lamentaram hoje (7), em entrevista coletiva, a tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, e manifestaram solidariedade às famílias atingidas. Cabral classificou o atirador Wellington Menezes de Oliveira como “psicopata e animal” e disse que na escola estavam 400 crianças.
Segundo o governador, o atirador conseguiu entrar facilmente na escola, pela porta da frente, porque era um ex-aluno. Com duas armas carregadas e munição num cinto – “armamento profissional”, de acordo com Cabral - ele atirou nas crianças no primeiro e segundo andares da escola. Só se rendeu quando o sargento Alves, do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária, conseguiu atirar em uma de suas pernas. Logo em seguida, suicidou-se.
Cabral chamou de “heróis” o sargento e as professoras e crianças da unidade de ensino que conseguiram avisar os policiais militares que davam apoio a uma ação do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) nas proximidades. “Sem eles, a tragédia teria sido maior”, disse.
O prefeito Eduardo Paes suspendeu as aulas na escola amanhã e disse que as autoridades estão em contato coma as famílias para dar assistência aos que tiveram mortos e feridos na tragédia. Paes descartou a possibilidade de fechar a escola, afirmando que não quer tomar qualquer decisão precipitada. O prefeito também elogiou o sargento que conseguiu deter o criminoso.
A entrevista foi concedida no ginásio da escola onde ocorreu a tragédia.
Edição: Graça Adjuto
Hemorio pede doações de sangue para vítimas de tragédia em Realengo
Secretaria de Saúde corrige para 11 número de mortos em escola do Rio
Policial diz que Wellington se matou com tiro na cabeça ao ser rendido
Nove meninas e um menino morrem em tragédia no Rio, confirma secretário de Saúde