Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pouco mais de uma hora depois da abertura do acesso ao público, o Palácio do Planalto já recebia um movimento bem menor de pessoas que foram se despedir do ex-vice-presidente José Alencar. Não há mais fila para entrar no Salão Nobre do palácio, onde o corpo está sendo velado.
No entanto, a movimentação de funcionários trazendo coroas de flores não para. Até agora, são mais de 70 arranjos florais enviados por amigos, políticos, empresários e organizações não governamentais. Os parentes de José Alencar já não estão mais ao lado do caixão.
Um dos últimos políticos a deixar o local depois da missa de corpo presente foi o senador e companheiro de partido Marcelo Crivella (PRB-RJ), que ressaltou que o ex-vice-presidente era um sonhador. Para ele, o crescimento do país não estava à altura das suas riquezas naturais e da força de trabalho do povo brasileiro. "Não sei se ele morreu vendo esse Brasil dos seus sonhos, mas acredito que, talvez, lá nos horizontes, ele possa ter vislumbrado o nosso futuro”, disse Crivella.
O PRB já pediu uma sessão solene do Congresso Nacional para homenagear José Alencar.
Edição: Vinicius Doria