Roberta Lopes e Renata Giraldi
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – As presenças, na China, da presidenta Dilma Rousseff, de vários ministros e de mais de 300 empresários brasileiros devem marcar um novo momento nas relações comerciais e econômicas entre o Brasil e a China.
O coordenador da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Ricardo Santana, disse hoje (30) que o empresariado nacional quer ampliar espaços nas áreas de alimentos e moda na China.
A China é o primeiro parceiro comercial do Brasil. Em 2010, o Brasil exportou para China um total de US$ 30 bilhões, enquanto os chineses importaram cerca de U$S 25 bilhões. No saldo da balança, há superávit favorável ao Brasil no valor de US$ 5 bilhões.
Santana afirmou que os empresários e o governo do Brasil vão investir nos setores de carne, frutas, café, laticínios, mel, vinho, calçados, componentes para calçados e joias. O Conselho Empresarial Brasil-China (Cebc) informou que os interesses da China no Brasil se concentram principalmente nas áreas de energia e de mineração.
Atualmente, parte do que o Brasil vende para a China se baseia em minério de ferro, soja e óleos brutos de petróleo. O Brasil compra da China principalmente produtos manufaturados, como peças de aparelhos transmissores e receptores e de máquinas automáticas para processamento de dados.
Edição: Lana Cristina