Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou hoje (23) que a sua biografia tenha amenizado críticas à forma como ele conduziu e se posicionou diante de questões polêmicas, como os atos secretos.
Em 2009, logo após derrotar o senador Tião Viana (PT-AC) na disputa pela Presidência do Senado, uma série de denúncias de nomeações de funcionários sem a devida publicação dos boletins administrativos gerou uma das maiores crises institucionais pela qual a Casa já passou. Uma série de denúncias contra Sarney foi protocolada no Conselho de Ética pedindo a cassação do mandato. A crise resultou na exoneração de Agaciel Maia (PTC), do cargo de diretor-geral do Senado.
“Eu tenho a impressão de que ela [Regina Echeverria, autora do livro] interpretou os fatos todos com documentação. O livro é importante justamente por isso: eu acho que temos uma biografia com documentos”, disse Sarney em defesa da autora.
O presidente do Senado destacou que “cabe ao leitor” julgar a qualidade da biografia escrita por Regina. A biografia autorizada de Sarney foi lançada ontem (22), em Brasília.
Edição: Lílian Beraldo