Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A exemplo do Equador e do Chile, o governo do Peru adotou hoje (11) atenção extra para a região litorânea em decorrência do alerta no Japão, definido depois do terremoto de 8,8 graus na escala Richter, registrado nesta sexta-feira no Nordeste japonês.
O presidente do Peru, Alan García, pediu calma e prudência aos peruanos. Segundo García, se houver um tsunami próximo à costa peruana não será de grande intensidade. As informações são da Presidência da República do Peru.
"É previsível que, se vier [um tsunami], não vai ser uma onda grande, por isso, temos de ser muito serenos e tranquilos, mas também bastante cautelosos nas áreas próximas à costa para evacuá-las a tempo", disse García.
De acordo com o presidente, os moradores da região litorânea do Peru devem manter-se em alerta. García citou previsões de especialistas de que, se houver um tsunami na região, ele atingirá a costa entre as 18h e as 19h de hoje, no Norte do Peru. "Isso significa que devemos tomar todas as precauções. É melhor prevenir do que remediar. Quero pedir a tranquilidade de todos”, disse ele.
No Equador, o presidente Rafael Correa optou por esvaziar as cidades litorâneas como medida de precaução, caso ocorra um tsunami na região. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, colocou os serviços de emergência do país em alerta para informar, se houver ameaça de maremotos no país. Mas não alterou a rotina dos chilenos.
Edição: Nádia Franco