Luciene Cruz

Repórter da Agência Brasil

Brasília - Um dos blocos mais tradicionais da capital federal, o Galinho de Brasília fez a festa dos foliões pelo segundo dia. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil pessoas estavam na concentração do Galinho por volta das 18h de hoje (7), quando o bloco saiu do Setor de Autarquias Sul (SAS) rumo ao Grand Folia, na Esplanada dos Ministérios.

Para o presidente do bloco, Franklin Maciel Torres, a comemoração não deixa a desejar em comparação às festividades de outros estados. “O Galinho é o maior evento de carnaval da cidade. Uma festa de família, onde pessoas de todas as idades vêm brincar o carnaval de rua.” Torres ainda mandou uma recado para quem não participou da brincadeira: “Quem ficou em casa teve prejuízo por não participar de uma festa tão alegre.”

A assessora de comunicação Cláudia Cunha, que há cinco anos participa da festa, concorda com Maciel. “Cada ano fica melhor. Uma vez vi, da janela, o bloco passando e resolvi descer para participar. Agora, venho todo ano”, disse ela, acompanhada da filha Bruna, 5 anos.

Neste ano, o Galinho de Brasília homenageou o maestro Clésio Ferreira, com um boneco gigante. O músico ajudou a fundar o bloco e morreu ano passado. Durante o percurso, o bloco é animado por uma orquestra composta por 40 músicos, sob a batuta do maestro Paulo. Além disso, 20 bonecos gigantes fabricados em Brasília e em Olinda dividem as ruas com os foliões.

No primeiro dia de desfile, no sábado (5), o bloco brasiliense reuniu cerca de 5 mil foliões. O Galinho foi criado há 19 anos em homenagem ao Galo da Madrugada - tradicional bloco do carnaval de Pernambuco.

Edição: João Carlos Rodrigues