União Europeia reitera críticas à violência na Líbia

03/03/2011 - 13h52

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A União Europeia (UE), em comunicado divulgado hoje (3), reiterou a preocupação com a violência na Líbia. Os europeus ratificaram a condenação do uso de forças policiais contra civis no país e anunciou uma reunião extraordinária para discutir a questão no próximo dia 11. Paralelamente, a UE informou, em detalhes, o que foi definido até o momento sobre a Líbia.

De acordo com o comunicado, a Líbia está no “topo” dos temas prioritários do bloco. “A UE acompanha a situação na Líbia com grande preocupação e condena veementemente a violência e o uso da força contra civis. Lamenta [ainda] a repressão contra manifestantes pacíficos, que resultou na morte de centenas de civis”, diz o texto.

No último dia 28, a União Europeia impôs sanções à Líbia definindo um embargo à venda de armas ao país, seguindo decisão tomada anteriormente pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. A UE também proibiu a concessão de vistos para o presidente líbio, Muammar Khadafi, sua família e aliados.

A exemplo do Conselho de Segurança, o bloco determinou o congelamento dos bens de Khadafi, seus parentes e aliados. Também foram suspensos vários acordos de parceria entre a Líbia e a União Europeia.

De acordo com a União Europeia, os órgãos de proteção civil atuam para ajudar a identificar e facilitar a saída dos europeus que ainda estão em território líbio.

A pedido do governo da Itália, há uma operação para ajudar as autoridades em decorrência do aumento de líbios e norte-africanos que tentar migrar para o território italiano. Há especialistas mobilizados nas fronteiras da Líbia com a Tunísia e o Egito.

Por orientação da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, foi criada uma força-tarefa que reúne representantes do Serviço Europeu de Ação Externa e de peritos com o objetivo de ajudar os países do Norte de África. O objetivo é fornecer um conjunto abrangente de medidas adaptadas às necessidades específicas de cada país.

Edição: Juliana Andrade