Da Agência Brasil
Brasília – O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi marcado pela forte presença de tecnologias digitais. A mostra teve a apresentação de seis longas-metragens, 12 curtas-metragens e 22 filmes digitais.
A solenidade de premiação está ocorrendo na noite de hoje (30). Antes da solenidade de premiação foi exibido o filme Os Deuses e os Mortos, de Rui Guerra, com destaque para a presença do público jovem. A expectativa para saber quem levaria o troféu de melhor filme da 43ª edição do festival lotou o Cine Brasília.
Para a diretora cinematográfica, Edna Fujii, a realização de festivais de cinemas no país tem colaborado para a evolução dos filmes e das produções em geral. A diretora atua em várias instituições, como na Associação Brasileira das Empresas da Indústria de Cinema e Audiovisual (Abeica), no Congresso Brasileiro de Cinema e no Instituto do Audiovisual – Escola de Cinema Darcy Ribeiro.
“Tenho acompanhado de perto essa evolução do cinema brasileiro. Hoje temos uma linguagem leve. É por isso que incentivo a promoção de eventos como este. Temos que produzir”.
O estudante de cinema Fábio Fischer, de São Paulo, foi a Brasília para acompanhar o festival. Segundo ele é uma oportunidade única para adquirir conhecimento e conhecer nomes renomados do cinema brasileiro. “O bom do festival é que conhecemos muito da nossa cultura e também o modo de se produzir da nossa indústria. Aqui vemos o cinema de vanguarda”.
De acordo com a estudante, Camila Brandão, as mostras digitais foram o ponto alto do festival. "Eu gosto muito da inserção dessa nova tecnologia. Ela mostra que se tivermos um bom equipamento em casa também podemos produzir. Todos podem ser produtores, diretores e criadores".
O festival distribuirá R$ 555 mil em prêmios. Entre as categorias que serão premiadas estão a de melhor filme de longa-metragem, o melhor curta ou média de 35 milímetros, além dos filmes digitais e o prêmio do júri popular.
Edição: Rivadavia Severo