Perillo e Rezende disputam segundo turno em Goiás

03/10/2010 - 19h54

Da Agência Brasil

Brasília – Com mais de 94 % das urnas apuradas, os candidatos e ex-governadores Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) vão disputar o segundo turno pelo governo de Goiás. Perillo tem 46,21% dos votos válidos e Rezende, 36,27%.

O primeiro vice-presidente do Senado, Marconi Perillo, concorre pela terceira vez a governador do estado de Goiás. Ele já ocupou o cargo em 1998, quando se tornou o mais jovem governador do Brasil, com 35 anos, e em 2002. Na eleição de 2006, foi eleito senador da República com 75,82% dos votos. Sua vida política começou nos anos de 1980 quando foi duas vezes presidente do PMDB-Jovem de Goiás e presidente nacional da Juventude do PMDB. Trabalhou também como assessor especial de Henrique Santillo, governador do estado entre 1987 e 1991. Depois, foi eleito deputado estadual em 1990 e deputado federal em 1994. Nascido em 7 de março de 1963 na capital goiana, Marconi é casado e tem duas filhas.

Íris Rezende deixou a prefeitura de Goiânia para disputar as eleições para governador. Seu primeiro cargo político foi como vereador de Goiânia em 1959. Desde então, ocupou vários cargos no estado, como deputado estadual (1963) e prefeito de Goiânia em 1966, 2004 e 2008. Também foi governador duas vezes, entre 1983 e 1986, e depois entre 1991 e 1994. Na primeira gestão, deixou o governo para assumir o Ministério da Agricultura (1986 a 1990) e na segunda saiu para concorrer ao Senado. Eleito senador em 1994, também não cumpriu todo o mandato para ser ministro da Justiça (1997 a 1998). Depois de deixar a pasta, tentou, se reeleger governador em 1998, sem sucesso, e senador em 2002. Íris é natural de Cristianópolis (GO), nascido em 22 de dezembro de 1933. É formado em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É casado e tem três filhos. No dia 20 de agosto, Rezende foi condenado pela Justiça Estadual a pagar multa de R$ 50 mil e teve seus direitos políticos suspensos por três anos por crime de improbidade administrativa. Sua candidatura não foi afetada, pois cabe recurso da decisão.

Edição: Carolina Pimentel