Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Sem conseguir a maioria absoluta para se eleger governador no primeiro turno, conforme vinham indicando as pesquisas de opinião, o candidato da coligação PT/PMDB ao governo do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, disse há pouco que “o grito [de vitória] está engasgado na garganta e nós vamos continuar na mesma linha, que é a linha das propostas e da participação popular, como fizemos desde o começo”.
Ele acredita que sua candidatura tem grandes chances de crescer no segundo turno, pois os candidatos eliminados (Toninho, do P-SOL e Eduardo Brandão, do PV), são de oposição e “criticaram o tempo inteiro todo o estado de coisas vivido no Distrito Federal”.
Acompanhado do candidato a vice-governador, Tadeu Filipelli (PMDB), e dos senadores eleitos, Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg (PDT), Agnelo discursou para os militantes demonstrando confiança na vitória sobre o que ele chama de “atraso”, a candidatura da mulher do ex-governador Joaquim Roriz, Weslian Roriz, que substituiu o marido quando ele renunciou para evitar um possível enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
Agnelo agradeceu à população pelos 48,5 % de votos que obteve e disse que, se forem somados todos os votos da oposição, são “70%, mostrando que o povo quer mudança no Distrito Federal e, por 1,5 ponto, não pôde concluir agora [a eleição]. Mas isso é normal e nós vemos essa mudança agora, no segundo turno, com a maior tranquilidade”.
Edição: Lana Cristina