Bombeiro que trabalhou em resgate em Angra e na Baixada vai para o Haiti

14/01/2010 - 12h16

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Primeiro foram as chuvas que provocaram inundações e desabamentos, com mortes, na Baixada Fluminense, entre os dias 30 e 31 de dezembro. Depois, foram os deslizamentos que deixaram mais de 30 mortos em Ilha Grande, no município de Angra dos Reis no sul do Rio de Janeiro, no primeiro dia do ano.E, nesses dois locais, o coronel Ricardo Loureiro, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro esteve presente. Comandante do Grupamento de Busca e Salvamento, coronel Loureiro mal encerrou as buscas em Ilha Grande, com o encontro ontem (13) do último corpo desaparecido, e ele já se apresentou para ajudar no resgate das vítimas do terremoto do Haiti.Ele é um dos 30 bombeiros fluminenses que estão indo hoje para o país caribenho auxiliar nos trabalhos de resgate. “Estamos desde o Ano Novo trabalhando, ininterruptamente. Ontem, após teoricamente a conclusão de Ilha Grande, já fomos acionados para a operação Haiti. Tratando-se de salvar vidas, isso revigora o nosso espírito, e o cansaço some”, disse o coronel.Segundo ele, só quando chegar ao Haiti é que será possível saber como lidar com a tragédia. “Temos que trabalhar sempre como se as pessoas ainda estivessem com vida. Então, chegando lá, já vamos dimensionar a equipe e o material e partir para os locais mais afetados. Temos que fazer um reconhecimento.”