Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A7ª Vara da Fazendo Pública do Distrito Federal é que julgará aação popular movida pela Central Única dos Trabalhadores noDistrito Federal (CUT- DF) contra o presidente da CâmaraLegislativa, deputado Leonardo Prudente (sem partido). A CUT quer queo parlamentar seja impedido de praticar qualquer ato relacionado aosprocessos de impeachment dogovernador José Roberto Arruda que tramitam no Legislativo local.Inicialmente,a ação da CUT foi distribuída para a 5ª Vara da Fazenda Públicado DF. No entanto, a juíza substituta Carla Sanches declinou dacompetência para julgá-lo, alegando que já tramita na 7ª Vara daFazenda Pública pedido do Ministério Público do Distrito Federal eTerritórios para que os deputados distritais citados na OperaçãoCaixa de Pandora, da Polícia Federal, que investigou um supostoesquema de corrupção no governo do DF, sejam impedido de analisarprocessos contra Arruda. Prudenteé um dos acusados de envolvimento no suposto esquema de pagamento depropina a distritais em troco de apoio político ao governo Arruda.Em um dos vídeos obtidos pela Operação Caixa de Pandora, eleaparece colocando dinheiro nas meias. Para a CUT, falta isençãopara o deputado julgar os processos. Por isso, a entidade impetrou aação, em nome de um dos seus integrantes, Cícero Batista Rola.Alémde Prudente, a lista da ação do Ministério Público incluiu osdistritais Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), BenícioTavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Júnior Brunelli (PSC), RogérioUlysses (sem partido), Rôney Nemer (PMDB) e os suplentes BerinaldoPontes (PP) e Pedro do Ovo (PRP) – todos citados no inquérito emandamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).