Crise internacional não afetará arrecadação da Previdência, afirma ministro

21/10/2008 - 14h17

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro daPrevidência Social, José Pimentel, afirmou hoje (21) quea crise internacional no mercado de crédito não afetaráa arrecadação previdenciária, porqueo índice de empregos formais está crescendo cada diamais.“Se observarmos osetor do comércio, que é um dos que mais empregaram nosúltimos três meses, eles estão demonstrando quecrescerá entre 8% e 10% em relação a 2007, o quemostra que os números são muito bons para a gente”,disse Pimentel, ao anunciar os números do Regime Geral de Previdência no mêsde setembro.Segundo o ministro, a crise chegou aoauge no mês passado, mas o período registrou umdos maiores índices de emprego formal no país. “O auge da crise foio mês de setembro e, nesse mês, houve o maior númerode empregos formais, 280 mil. Nos últimos 12 meses, foram maisde 2 milhões de novos empregos. Os indicadores no mundo doemprego e de investimento no Brasil mostram o contrário. Nãotemos nenhum indicador que mostre a diminuição no mundodo trabalho”, disse. Pimentel disse aindaque os números da Previdência estão cada vez maisfortes e que a perspectiva para este ano é o setor terminar o ano com déficit menor do que oprojetado. “Tínhamos previsto uma necessidade definanciamento de R$ 44 bilhões e podemos afirmar que seráno máximo de R$ 38 bilhões.” Sobre os númerosda Previdência em setembro, a arrecadação foi deR$ 13, 430 bilhões, a maior deste ano. O resultado superaos números de agosto em 1,6% e de setembro de 2007, em 10,1%. Contudo, as despesas combenefícios – que ficaram em R$ 20, 846 bilhões –ainda superam o montante arrecadado. O déficit chega a R$7,416 bilhões.