Com mau tempo na Região Sul, piora situação nos aeroportos de todo o país

30/06/2007 - 19h09

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Quatro a cada dez vôos programados para hoje (30) atrasaram mais de uma hora. Segundo a Infraero, o mau tempo dos últimos dias na Região Sul está afetando a malha aérea, gerando um verdadeiro efeito cascata em todo o país. Os aeroportos de Florianópolis (SC) e de Porto Alegre (RS) estão entre os mais prejudicados, mas a programação em Brasília também foi comprometida.

De acordo com o último balanço da Infraero, dos 1154 vôos programados entre a meia-noite a às 16h30 de hoje (30), 496 sofreram atrasos de mais de uma hora. Outros 126 foram cancelados. Os números representam, respectivamente, 42,9% e 10,9%.

Em Florianópolis, 15 (75%) dos 20 vôos atrasaram, e três foram cancelados. No Aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), 25 (59,5%) de 42 vôos agendados sofreram atrasos, e houve três (7,1%) cancelamentos. Já no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), onde estavam previstos 48 vôos, passageiros de 28 (58%) aeronaves tiveram de aguardar no saguão por mais de uma hora, sendo que seis vôos acabaram cancelados.

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), os atrasos e cancelamentos aumentaram durante o dia. Segundo a Infraero, até às 12h30, 57% dos vôos estavam atrasados, e 3,5% tinham sido cancelados. Pelo último balanço, esses percentuais aumentaram, respectivamente, para 62,3% e 5,8%.

Em São Paulo, a situação é similar. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), 57 (36%) dos 158 vôos atrasaram, e sete (4%) foram cancelados. Em Congonhas, onde estavam previstos 162 vôos, o balanço indica 65 (40%) atrasos e 19 (11,7%) cancelamentos.

No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional do Galeão teve 41 (41,4%) vôos com mais de uma hora de atraso e nove (9%) cancelamentos. Estavam programados 99 vôos.

No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), de 39 vôos, 21 (53,8%) atrasaram, e três (7,6%) foram cancelados. Em Salvador, os atrasos chegaram a 26% e os cancelamentos a 17%.