Coligações de candidatos a presidente pedem direito de resposta em propaganda

14/10/2006 - 17h36

Agência Brasil

Brasília - Entre sexta (13) e sábado (14), as coligações dos candidatos apresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-PRC-PCdoB) e Geraldo Alckmin(PSDB-PFL) protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quatro pedidos de direito de resposta na propaganda eleitoral gratuita. O ministroMarcelo Ribeiro vai analisar e julgar as três representações.Deacordo com informações do TSE, a coligação que tem Alckmin como candidato apresentou três pedidos de direito de resposta, um ontem (13), e dois, hoje (14).Em uma das representações entregues hoje, o PSDB e o PFL afirmam que a campanha petista divulgou informação "inverídica" sobre o aumento real do salário mínimo nos governos deLula e de Fernando Henrique Cardoso, "confundindo o eleitor e prejudicando Alckmin".Na outra representação, a coligação contesta a informação dada pela campanha petista de que o partido de Alckmin "investia 400% a menos em programas sociais”. Já no pedido de direito de resposta entregue ontem, a coligação que faz a campanha do ex-governador de São Paulo acusa oprograma do PT de ter feito propaganda “ofensiva e injuriosa” na últimaquinta-feira (12), dizendo que o PSDB faz uma campanha de “ódio, dividindo oBrasil”.Nas duas representações, o partido de Alckmin pede a suspensão dos trechos dos programas e, no mínimo, um minuto dedireito de resposta. A coligação que tem Lula como candidato fez as mesmasreivindicações à Justiça Eleitoral no pedido de direito de resposta apresentado ontem.Nele, os partidos que apóiam Lula acusam o programa do tucano de, também na últimaquinta-feira, ter buscado “desmoralizar, caluniar, difamar e injuriar” ocandidato à reeleição e até mesmo as instituições públicas. A propagandaafirmaria que há 27 dias o “governo Lula não diz de onde veio o dinheiro presocom petistas”.