Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O comércio com a Índia e a África do Sul é responsável por cerca de 2% das exportações brasileiras. A intenção do governo é dobrar este intercâmbio, de acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.“Meta razoável seria chegar a 4% do nosso comércio num período de quatro anos”, afirmou o ministro hoje (12), ao participar do Ibas, encontro que reúne em Brasília empresários dos três países em desenvolvimento.Os setores promissores são aço, produtos agrícolas, farmacêuticos, minérios, energia e tecnologia da informação, área em que a Índia se tornou um dos maiores exportadores mundiais. No caso do etanol (álcool combustível), o Brasil detém a tecnologia de produção e há interesse por parte de Índia e África do Sul.Brasil e Índia têm climas favoráveis para o plantio da cana-de-açúcar, matéria-prima do etanol, sendo que a Índia é o segundo maior produtor mundial (atrás do Brasil) e importa US$ 40 bilhões de petróleo a cada ano. “O Brasil tem uma fórmula que cria um grande número de empregos, reduz a dependência de combustível fóssil [como o petróleo] e é boa para o meio ambiente”, observa Furlan.