Interditada fabricante da lidocaína suspeita de causar três mortes na Bahia

17/08/2005 - 22h45

Brasília - O Ministério da Saúde informa que foi interditada ontem (16), pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais, a Farmácia de Manipulação Neoativa, fabricante do anestésico lidocaína, suspeito de causar a morte de três pessoas na Bahia.

Na segunda-feira (15), já havia sido interditada a distribuidora Medicminas Equipamentos Médicos Ltda, que colocava seu rótulo no produto e o revendia, em procedimento ilegal – farmácias de manipulação só podem vender medicamentos mediante prescrição médica e são proibidas de produzi-los em grande quantidade. A Medicminas não possuía a autorização de funcionamento concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Após a ingestão do anestésico durante exames de endoscopia, na última sexta-feira (12), no hospital da cidade de Itagibá, sul da Bahia, 15 pessoas apresentaram dor de cabeça e tonturas, e três delas morreram.

Por determinação da Anvisa, está suspensa a comercialização da lidocaína fabricada e distribuída por essas empresas, até que as análises laboratoriais sejam concluídas. Qualquer relato de reações adversas por uso desses medicamentos deve ser notificado à Agência, pelo portal www.anvisa.gov.br, no link "Eventos Adversos".

Com informações do Ministério da Saúde