Sindicalistas querem a abertura do Conselho Monetário Nacional para a sociedade

13/03/2005 - 11h39

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Central Única dos Trabalhadores (CUT),a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançam na terça-feira (15), a Campanha pela Ampliação Conselho Monetário Nacional. Articulada pela CUT, que visa reivindicar a presença de sindicalistas, empresários e intelectuais no Conselho Monetário Nacional - CMN.

Segundo a CUT, esta é a primeira vez durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que três classes diferentes se unem para pedir presença em um órgão deliberativo. Atualmente, o Conselho Monetário Nacional - CMN - conta com a presença de três membros: os Ministros da Fazenda e do Planejamento, e o Presidente do Banco Central. A campanha pretende fazer o governo aceitar a presença de representantes dos trabalhadores, dos setores produtivos e do meio acadêmico na deliberação das diretrizes das políticas monetária, cambial e de crédito.

Participam do evento os presidentes da CUT, Luiz Marinho; da CNI, Armando Monteiro Neto; e da Fiesp, Paulo Skaf. Representando as instituições acadêmicas, estarão presentes os professores Luiz Gonzaga Belluzzo, da UNICAMP; João Sicsú, da UFRJ; Luiz Carlos Bresser Pereira, da FGV; e Maria Cristina Cacciamali, da USP. Além deles, estarão presentes os Presidentes da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva; da Confederação Nacional dos Bancários, Wagner Freitas; e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.