Liésio Pereira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou hoje à noite, em nota divulgada à imprensa, que faltou sensibilidade ao Comitê de Política Monetária (Copom) ao aumentar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, no exato instante em que "todo o empresariado e a sociedade brasileira mobilizam-se de forma incisiva contra o golpe tributário representado pela Medida Provisória 232".
A MP 232 aumenta a base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 32% para 40% para as empresas prestadoras de serviços que optarem pelo regime de lucro presumido.
Segundo o presidente da Fiesp, a soma de itens que oneram a produção - como juros altos e tributos crescentes - desestimulam o empresariado e podem comprometer o crescimento da economia e a geração de empregos.
"Assim, é muito justo – e necessário na presente conjuntura – que todas as forças produtivas articulem-se contra juros e tributos elevados", defende Skaf.