São Paulo - A retomada do crescimento econômico em um primeiro momento não representará novos investimentos, mas sim a ocupação da capacidade instalada que está ociosa, embora os setores produtivos que estão mais voltados para o comércio exterior estejam com um pé um pouco mais pesado no acelerador. A análise é do ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. "Sem dúvida nenhuma, os sinais todos indicam a possibilidade de, ainda para o último trimestre do ano, termos a reversão de tendência em direção ao crescimento", disse.
O ministro explicou que existem alguns fatores herdados pelo atual governo que prendem a atenção e impedem uma comemoração precoce. Ele destacou, entre esses fatores, o nível de endividamento e o passivo externo. "Temos que continuar com muita disciplina no campo fiscal, muita cautela no campo monetário, um olho permanentemente posto na evolução do câmbio", argumentou.