Brasília, 14/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Trabalho e Emprego, Jacques Wagner, está reunido desde cedo, a portas fechadas, com o Comitê Gestor do ministério, que trata do Plano Nacional de Qualificação Profissional. A reunião só deve terminar no meio da tarde, de acordo com estimativa da assessoria de imprensa, mas o diretor do Departamento de Fiscalização, Antonio Almerico Biondi, antecipou que o objetivo da discussão é a definição de medidas para a qualificação profissional de segmentos sociais menos favorecidos. Caso dos jovens sem experiência, principalmente na faixa entre 16 e 24 de idade, e das mulheres com mais de 40 anos que sofrem dificuldades de reinserção no mercado formal de emprego.

A atenção, segundo ele, está voltada também para a inclusão profissional de deficientes e negros, mediante oferecimento de cursos de formação que terão, em média 200 horas/aula, financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A medida, adiantou Biondi, faz parte do esforço governamental para reduzir a taxa de desemprego, que atingiu o número recorde de 7,785 milhões de pessoas no país, ou 12,8 por cento da população economicamente ativa, de acordo com medição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), nos grandes centros urbanos, no último mês de maio. Esse índice cresceu significativamente na comparação com a taxa de 10,5 por cento de dezembro de 2002.