Brasília, 14/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A integralidade das aposentadorias para os atuais servidores deve ser mesmo encampada pela base do governo na Câmara na votação de quarta-feira (16), pela comissão especial, do parecer do relator José Pimentel (PT-CE). A afirmação é do vice-líder do governo na Casa, deputado Professor Luizinho (PT-SP). "A possibilidade de ser encampada e defendida (proposta da integralidade para os atuais servidores) é total", afirmou. Já com relação a paridade entre os salários dos funcionários públicos na ativa e aposentados, o Professor Luizinho disse que há dificuldade em assumí-la.

O relatório final da comissão especial, no entanto, será fechado só depois das reuniões com os governadores, representantes sindicais e com o PFL, que acontecerão amanhã. Até lá, tudo está em compasso de espera. O vice-líder do PT reconheceu que nem todos os pleitos serão possíveis de ser atendidos. Ele desmentiu que o governo tenha recuado em sua proposta original e ressaltou que, apesar da simpatia pelas proposições apresentadas pelo magistrado à reforma da Previdência, "para que pudessem ser assimiladas teriam que ser negociadas com os governadores".