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05/06/2003 - 22h06

Campo Grande, 5 (Agência Brasil – ABr) – O tema de amanhã da Semana do Meio Meio Ambiente, organizada pelo governo estadual, é recurso hídrico. As atividades terão inicio às 8 horas, no Teatro Almir Sater, na Unaes, em Campo Grande.

Para falar sobre a "Política Nacional de Recursos Hídricos" estará em Campo Grande Rodrigo Flecha Ferreira Alves, superintendente de Articulação da Agência Nacional de Águas (ANA). Rodrigo Flecha é engenheiro civil, com especialização em engenharia sanitária e ambiental pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em ciências e técnicas do meio ambiente em Paris e doutorado em economia do meio ambiente e dos recursos naturais pela Universidade de Paris (Pantheon - Sorbonne).

A segunda palestra será do presidente do Comitê Nacional das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Cláudio Antônio de Mauro. Formado em geografia, Cláudio de Mauro fez mestrado e doutorado em geografia física, com especialização em geomorfologia. Foi prefeito de Rio Claro, São Paulo, eleito pelo Partido Verde.

Após as duas palestras será apresentado o filme "O Futuro Roubado", produzido pela BBC de Londres e atualmente só divulgado em circuito fechado, principalmente entre pesquisadores e cientistas. Contando com abertura e debate mediado pela engenheira química com doutorado e pós-doutorado e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Sônia Hess, o vídeo divulga estudos científicos que demonstram como contaminantes como os pesticidas da classe organo-clorados, detergentes e os componentes de embalagens plásticas de alimentos estão causando sérios problemas ambientais e à saúde da população.

"A videopalestra pretende esclarecer porque tanta gente está adoecendo. Existem estudos que comprovam que resíduos destes poluentes nos alimentos e na água estão causando infertilidade masculina, má formação congênita e uma série de tipos de câncer como de próstata e nos seios", alerta a professora Sônia Hess.

O Futuro Roubado tem 48 minutos de duração. Uma cópia do documentário foi conseguida através da organização não-governamental Terra Viva. Depois da exibição será aberto espaço para perguntas e debate com a engenheira química Sônia Hess.