Brasília, 13 (Agência Brasil - ABr) - Mais de 44 mil famílias de municípios de São Paulo foram integradas ao Bolsa-Escola Federal no final de junho e começarão a receber os benefícios monetários do programa neste mês. O número de novos beneficiários corresponde a 60% das famílias passíveis de atendimento no município. Até então, apenas 5.851 famílias e 7.230 crianças eram beneficiadas, enquanto o município tem direito a cadastrar 79.610 famílias e 145.519 crianças.
Conforme a lei que institui o Bolsa-Escola, a Secretaria Nacional do Programa não pode realizar novas concessões nos meses de julho e agosto. Por isso, a Diretoria de Operações (DOP), integrante da secretaria, trabalhou em parceria com a prefeitura de São Paulo a fim de incluir, até o dia 26 de junho, cerca de 73 mil famílias no programa. Esse número corresponde a quase 10% do total de famílias que faltam para completar a meta nacional. Dos 5,7 milhões de beneficiários estipulados como público-alvo, apenas 600 mil ainda não recebem os recursos do Bolsa Escola.
Outra localidade que também ampliou o número de beneficiários foi Belo Horizonte (MG). O município tem direito a cadastrar no programa 37.406 famílias e 69.743 crianças, mas, até maio, havia cadastrado apenas 8.595 famílias e 17.706 crianças. No mês passado, a capital enviou os cadastros de mais cinco mil famílias, um aumento de 13% na consolidação da meta de atendimento. Com isso, passam a ser atendidas 14.384 famílias em benefício de 27.081 crianças do município.
Entre as demais capitais brasileiras, Maceió (AL) e Recife (PE) são as que possuem os mais baixos índices de concessão de bolsas. Na capital alagoana, apenas metade das famílias passíveis de atendimento está sendo beneficiada pelo programa. Em Recife, das 48.204 famílias que o município pode incluir no Bolsa-Escola, somente 15.395 estão inscritas.
Adesões - As cidades que ainda não fazem parte do Bolsa-Escola e aquelas que não conseguiram completar suas metas devem continuar cadastrando as famílias por meio do Formulário de Cadastramento Único e enviando o material para a Caixa Econômica Federal. Isso para que novas famílias e crianças sejam incluídas no programa em setembro.
As famílias que já estão sendo beneficiadas pelo programa não terão os pagamentos suspensos nos meses de julho e agosto. O que a lei prevê é a suspensão de novos benefícios.