Brasília, 8 (Agência Brasil - ABr) - As comunidades de 16 municípios de Mato Grosso que integram o programa federal de combate à pobreza Comunidade Ativa se reúnem na próxima quinta-feira (11) para apresentar as ações realizadas para promover o desenvolvimento local e sustentável. Trata-se do Encontro de Fóruns de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) do Comunidade Ativa, realizado em parceria com o governo estadual e Sebrae. O encontro começa às 8h, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (Av. Bernardo Antônio de Oliveira Neto, s/nº).
Participam o diretor de Articulação e Monitoramento do Programa, Francisco Urbano, além de representantes do Sebrae Nacional e Estadual, prefeitos dos municípios, membros dos Fóruns de desenvolvimento e outras autoridades. Encontros como esse estão sendo realizados em todos os estados para promover a troca de experiências entre os municípios do Comunidade Ativa. É uma chance para que cada localidade conheça experiências de sucesso de outros municípios. Em Tesouro, por exemplo, a população definiu como uma de suas prioridades o fortalecimento da fruticultura. No distrito de Batovi, são produzidas 300 toneladas de maracujá por ano. Com o Comunidade Ativa, os produtores (cerca de 60 famílias) formaram uma associação e conseguiram construir uma fábrica para a industrialização da polpa da fruta. A associação também conseguiu viabilizar a compra de um caminhão frigorífico, com recursos do governo do estado.
Além disso, paralelamente aos encontros, é realizada uma oficina de comunicação que capacita os membros dos Fóruns de desenvolvimento a divulgar melhor as ações desenvolvidas em seu município e que deverá originar uma rede de comunicadores locais, para que a troca de informação e conhecimento seja constante.
O Programa Comunidade Ativa, presente em 695 municípios, aposta numa forma inovadora de combate à pobreza, que não repassa dinheiro diretamente aos municípios, mas capacita a população para se engajar no processo de desenvolvimento, rompendo com as práticas assistencialistas. Para isso, a comunidade se organiza em torno de um Fórum de DLIS, composto pelas principais lideranças da comunidade e representantes da prefeitura, que juntos fazem um diagnóstico do município e decidem.