Brasília, 6 (Agência Brasil - ABr) - Produtores e governo querem definir regras para a produção e exportação de cachaça, visando garantir qualidade e credibilidade internacional na exportação. O setor trabalha para obter o reconhecimento internacional e a denominação de origem da Cachaça Brasileira. Representantes dos produtores realizaram uma missão idealizada pelo Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça (PBDAC), que visitou os mais importantes órgãos de regulamentação e exportação no México e em Barbados, produtores de tequila e rum, respectivamente.
Segundo os participantes, foi um importante passo para que o PBDAC se organize e pleiteie o reconhecimento da denominação de origem junto aos órgãos internacionais, em especial junto à Comunidade Européia e aos Estados Unidos. O setor conseguiu subsídios para iniciar o processo de obtenção do reconhecimento da cachaça como produto único e exclusivamente produzido no Brasil. A missão foi composta por representantes do governo brasileiro e dos produtores de cachaça como a Cia Muller de Bebidas (51) , Engarrafamento Pitú (Cachaça Pitu), CMJ Agropecuária (Cachaça Magnífica) e Fazenda Soledade ( Cachaça Nega Fulô) .
O grupo encontrou-se no México com o Conselho Regulador de Tequila e com a Câmara Nacional de Tequila, além de outros órgãos responsáveis pelo desenvolvimento comercial e tecnológico de controle da tequila, ícone do México, assim como a cachaça para o Brasil. Em Barbados, a missão reuniu-se com a Associação de Produtores de Rum para discutir as diferenças e unir esforços a fim de provar as características próprias de cada bebida e a importância nacional das mesmas para seus respectivos países, já que atualmente a cachaça é enquadrada na categoria rum nos Estados Unidos.