Vendas de imóveis novos no município de São Paulo em 2009 totalizaram 35,8 mil unidades

23/02/2010 - 16h05



Flávia Albuquerque

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O setor imobiliário comercializou na cidade de São Paulo 35,8 mil moradias novas em 2009, de acordo com balanço divulgado hoje (23) pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Segundo os dados, a média mensal de vendas foi de 3 mil unidades. Em 2008, foram vendidas 32,8 mil unidades com média mensal de 2,7 mil.

A expectativa para 2009 era a de encerrar o ano com 33 mil unidades vendidas. Só nos dois últimos meses do ano, o setor registrou o lançamento de 10,1 mil moradias, enquanto nos primeiros sete meses do ano foram lançadas 9,7 mil unidades. No ano, os lançamentos chegaram a 30,1 mil unidades. Em 2008 foram lançadas 34,5 mil unidades.

Segundo a Secovi-SP, em 2010 os lançamentos no setor devem crescer 10%, chegando a 33 mil novas unidades. Com relação às vendas, o aumento deve ser de 5%, atingindo as 37 mil moradias comercializadas. O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, afirmou que o setor começou o ano de 2008 com certa euforia e terminou deprimido.

“Terminamos o ano de 2009 com uma expectativa muito favorável. Cresceu a venda na cidade de São Paulo, os lançamentos de imóveis superaram a nossa expectativa e estamos prevendo crescimento para 2010. Tudo o que aconteceu no último trimestre do ano passado nos leva a crer que este ano será bastante auspicioso para o mercado imobiliário”, disse.

Segundo ele, está cada vez mais fácil conseguir crédito imobiliário, mas ainda há o que melhorar. Para ele o ideal seria que o financiamento de imóveis fosse facilitado como o de automóveis. “O sonho de todo mundo que trabalha no mercado imobiliário é que a gente possa, em médio e curto prazos, ter uma facilidade de financiamento igual a quando você compra um automóvel. Por mais que se tenha facilitado o financiamento imobiliário nos últimos anos, ainda é uma operação que demanda muita burocracia”.

O presidente do Secovi-SP, João Crestana, afirmou que o mercado até R$ 150 mil continuará crescendo. “Esse mercado tem que ser suprido, tem que ter competência, qualidade, características urbanas e financiamento para isso.”

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