A informação foi repassada pela conselheira Lucenilda Lima durante audiência pública na tarde desta terça-feira (5), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados. Segundo ela, os atendimentos diários no Conselho Tutelar de Altamira, no Pará, passaram de 15 para 40 desde que a usina de Belo Monte começou a ser construída na região. Foi ela quem recebeu a denúncia de que dez mulheres, uma adolescente e um travesti estariam sendo explorados sexualmente em uma boate perto dos canteiros de obras da hidrelétrica, após terem sido traficados de Santa Catarina para o local. De acordo com a conselheira tutelar, a polícia sabe do problema, mas não toma providências. Membros da CPI devem visitar o Pará na próxima semana.