O Ministério da Saúde confirmou a exoneração da coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena de Boa Vista, Joana Claudete. Os índios da etnia Yanomami reivindicavam a saída dela do cargo, sob a reclamação de má gestão e falta de fornecimento de medicamentos
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Um grupo de Yanomamis realizou protesto nesta segunda-feira (30) para pedir a saída da coordenadora do distrito e melhorias no atendimento de saúde
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Um conflito ocorrido no último dia 14 entre grupos do povo Yanomami, em Roraima, deixou quatro mortos e oito feridos e trouxe à tona a denúncia da entrada de garimpeiros na terra indígena e de fornecimento ilegal de armamento aos nativos. Segundo o líder Dário Kopenawa Yanomami, muitos indígenas têm utilizado armas de fogo que teriam sido entregues por garimpeiros invasores da terra yanomami. O presidente do Sindicato dos Garimpeiros do Estado de Roraima, Crisnel Francisco Ramalho, negou que os homens estejam fornecendo armas de fogo aos indígenas. Na opinião de Crisnel, os garimpeiros só se aproximam da terra indígena porque precisam trabalhar.
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A denúncia é do presidente da Rutucar Associação Yanomami, Davi Copenawa, que alerta para as consequências do garimpo ilegal e aumento de casos de malária e gripe. Cerca de mil e 500 garimpeiros estão trabalhando ilegalmente na terra yanomami e até um aeroporto irregular fechado em 1992 foi reativado.
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O ato é uma reivindicação contra a nomeação da chefia do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami. O piloto e uma equipe médica permanecem na aldeia perto do município de Barcelos mas os indígenas garantem que eles não são reféns e estão sendo bem tratados
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